terça-feira, 31 de maio de 2011

Mais um agricultor foi morto no Pará

Mais um agricultor foi morto no Pará. Esta já é a quarta morte em uma semana. O corpo foi encontrado no sábado, dia 28 na mesma área onde morreram José Claudio e Maria do Espírito Santo.
Segundo o advogado da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, José Batista Afonso, a vítima é Erenilto Pereira dos Santos, de 25 anos, que levou um tiro na cabeça. Ele seria uma das testemunhas que viram os suspeitos de matar o casal ambientalista José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, mortos na terça-feira, dia 24 de maio.

Na sexta-feira, dia 27 de maio, o agricultor Adelino Ramos, de 56 anos, foi assassinado em Vista Alegre do Abunã, um distrito de Porto Velho, em Rondônia. Segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho, como era conhecido, foi alvejado por um motociclista quando estava em seu carro na companhia da esposa e de duas filhas.

Ele chegou a ser socorrido em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a CPT, Ramos vinha sendo ameaçado há algum tempo por madeireiros da região. A pressão teria piorado após ações do Ibama que resultaram em apreensão de madeira extraída ilegalmente e de cabeças de gado.

Ramos era um dos sobreviventes do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia, e integrava o Movimento Camponês de Corumbiara. Apontado pelos latifundiários locais como um dos líderes do movimento, o camponês passou a sofrer perseguições, assim como o filho, Claudemir Ramos,

Como é comum no Brasil, de vitimas foram transformados em criminosos pela justiça de Gilmar Mendes: os dois chegaram a ser processados com base na investigação do Ministério Público Estadual, que por sua vez levou em conta a apuração conduzida pela Polícia Civil, dominada pelas madeireiras do local. Claudemir acabou condenado e, desde 2004, é dado como foragido. Adelino se livrou do processo, mas não das perseguições. Pai e filho não se viam há dez anos.

domingo, 29 de maio de 2011

Aprovada a destruição...

Vivemos um eterno retorno quando se trata da proteção aos latifundiários e grandes empresas internacionais. No Brasil contemporâneo, pós-ditadura, nunca houve um governo sequer que buscasse, de verdade, uma outra práxis no campo. Todos os dias, nas correntes ideológicas do poder, disseminadas pela mídia comercial – capaz de atingir quase todo o país via televisão – podemos ver, fragmentadas, as notícias sobre a feroz e desigual queda de braço entre os destruidores capitalistas e as gentes que querem garantir vida boa e plena aos que hoje estão oprimidos e explorados.

Nestes dias de debate sobre o novo Código Florestal, então, foi um festival. As bocas alugadas falavam da votação e dos que são contra o código como se fossem pessoas completamente desequilibradas, que buscam impedir o progresso e o desenvolvimento do país. Não contentes com todo o apoio que recebem da usina ideológica midiática, os latifundiários e os capatazes das grandes transnacionais que já dominam boa parte das terras brasileiras, ainda se dão ao luxo de usar velhos expedientes, como o frio assassinato, para fazer valer aquilo que consideram como seu direito: destruir tudo para auferir lucros privados.

Assim, nos exatos dias de votação do novo código, jagunços fuzilam Zé Claudio, conhecido defensor da floresta amazônica. Matam ele e a mulher, porque os dois incomodavam demais com esse papo verde de preservar as árvores. Discursos tolo, dizem, de quem emperra a distribuição da riqueza, deles próprios, é claro. E o assassinato acontece, sem pejo, no mesmo dia em que os deputados discutem como fazer valer – para eles – os seus 30 dinheiros sujos de sangue.

Imagens diferentes, mas igualmente desoladoras. De um lado, a floresta devastada e as vidas ceifadas à bala, do outro a tal da “casa do povo”, repleta de gente que representa, no mais das vezes, os interesses escusos de quem lhes enche o bolso. Pátria? País? Desenvolvimento? Progresso? Bobagem! A máxima que impera é do conhecido personagem de Chico Anísio, o deputado Justo Veríssimo: eu quero é me arrumar!

No projeto construído pelo agronegócio só o que se contempla é o lucro dos donos das terras, dos grileiros, dos latifundiários. Menos mata preservada, legalização da destruição, perdão de todas as dívidas e multas dos grandes fazendeiros. Assim é bom falar de progresso. Progresso de quem, cara pálida? Ao mesmo tempo, os “empresários” do campo, incapazes de mostrar a cara, lotam as galerias com a massa de manobra. Pequenos produtores que acreditam estar defendendo o seu progresso. De que lhes valerá alguns metros a mais de terra na beira de um rio se na primeira grande chuva, o rio, sem a proteção da mata ciliar, transborda e destrói tudo? Que lógica tacanha é essa que impede de ver que o homem não está descolado da natureza, que o homem é natureza.

Que tamanha descarga de ideologia os graúdos conseguem produzir que leva os pequenos produtores a pensar que é possível dominar a natureza, como se ao fazer isso não estivessem colocando grilhões em si mesmo? Desde há muito tempo – e gente como Chico Mendes, irmã Doroty e Zé Claudio já sabia - que o ser humano só consegue seguir em frente nesta terra se fizer pactos com as outras forças da natureza. E que nestes pactos há que se respeitar o que estas forças precisam sob pena de ele mesmo (o humano) sucumbir.

O novo código florestal foi negociado dentro das formas mais rasteiras da política. Por ali, na grande casa de Brasília, muito pouca gente estava interessa em meio ambiente, floresta, árvore, rio, pátria, desenvolvimento. O negócio era conseguir cargo, verba, poder. Que se danem no inferno pessoas como Zé Cláudio, que ficam por aí a atrapalhar as negociatas. Para os que ali estavam no plenário da Câmara gente como o Zé e sua esposa Maria não existem. São absolutamente invisíveis e desnecessárias. Haverão de descobrir seus assassinos, talvez prendê-los por algum tempo, mas, nas internas comemorarão: menos um, menos um.

Assim, por 410 x 63, venceram os destruidores. Poderão desmatar a vontade num tempo em que o planeta inteiro clama por cuidado. Furacões, tsunamis, alagamentos, mortes. Quem se importa? Eles estarão protegidos nas mansões. Não moram em beiras de rio. Dos 16 deputados federais de Santa Catarina apenas Pedro Uczai votou não. Até a deputada Luci Choinacki, de origem camponesa votou sim, contrariando tudo o que sempre defendeu.

Então, na mesma hora em que a floresta chorava por dois de seus filhos abatidos a tiros, os deputados celebravam aos gritos uma “vitória” sobre o governo e sobre os ecologistas. Daqui a alguns dias se verá o tipo de vitória que foi. Mas, estes, não se importarão. Não até que lhes toque uma desgraça qualquer. O cacique Seatlle, da etnia Suquamish, já compreendera, em 1855, o quanto o capitalismo nascente era incapaz de viver sem matar: “Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende”.

Zé Claudio e Maria eram assim, vistos como “selvagens que nada compreendem”. Mas, bem cedo se verá que não. Eles eram os profetas. Os que conseguiam ver para além da ganância. Os que conseguiam estabelecer uma relação amorosa com a terra e com as forças da natureza. Eles caíram à bala. E os deputados vende-pátria, quando cairão?

Já os que gritam e clamam por justiça, não precisam esmorecer. Perdeu-se uma batalha. A luta vai continuar. Pois, se sabe: quem luta também faz a lei. Mas a luta não pode ser apenas o grito impotente. Tem de haver ação, organização, informação, rebelião. Não só na proteção do verde, mas na destruição definitiva deste sistema capitalista dependente, que superexplora o trabalho e a terra. É chegada a hora de uma nova forma de organizar a vida. Mas ela só virá se as gentes voltarem a trabalhar em cada vereda deste país, denunciando o que nos mata e anunciando a boa nova.

Autor: Elaine Tavares
Jornalista do Observatório Latino- UFSC- Florianopolis-SC
Publicado em 25/05/2011 - 14:35
Em: http://mabnacional.org.br/

CASAL DE MILITANTES ASSASSINADO NO PARÁ

sábado, 28 de maio de 2011

Zé Cláudio Ribeiro Nov 2010 Até daqui a pouco companheiro

Continuidade do enfrentamento político

Há uma necessidade de nossa parte de continuar a participar da luta, de ocupar os espaços públicos. Esse "nós" quer dizer eu e você (sempre) e ainda os "de sempre". E isso porque é necessário pra nós mesmos, como militantes que também se frustram, se cansam e podem esmorecer da luta: ela é difícil e nós podemos desistir fácil. Logo, saber que outras pessoas estão lá sempre pode nos animar em momentos assim.
Por outro lado, é claro que nós nos sentimos impotentes. Ainda não destruímos o capitalismo. E virou praxe agora as polícias nos acertarem em qualquer manifestação. As contradições estão se acirrando!
O capital está em crise, mas não as "de sempre": está piorando; o planeta está morrendo. As matérias primas estão minguando - algumas estão já, de fato, acabando; por isso muito caras (petróleo?).
A burguesia lato sensu não vai largar o osso. A classe média, alienada de sempre, porém "termômetro social", está nem aí pra hora do Brasil, quer mais é ficar rica, ter seu carro, viajar nas férias. A classe trabalhadora, outrora combativa, está doente, depressiva ou arrefecida; quer mais é assistir futebol, novela e que os filhos não usem drogas (pelo menos não muita, senão vai preso...).
E variados são os motivos. Não dá pra simplesmente acusá-los de reformistas, de ignorantes desmobilizados, ou achar que são coitadinhos que não conseguem enxergar a própria exploração e miséria - física e intelectual.
Reformista: ofendê-los com isso é estranho (até os movimentos sociais, em certa medida, o são) porque todos precisam de comida, melhor renda, serviços de transporte, saúde e educação com qualidade; os que acham que sabem algo sobre o socialismo não o desejam porque ele "deu errado, a história provou"; sintetizando: é só distribuir mais renda e promover maior acesso à educação (de preferência dialética, não hierárquica; mas se não der daquela, pode ser esta, melhor alguma que nenhuma...) e tudo se resolverá.
Ignorantes desmobilizados: são, na medida em que nem quando a água bate na bunda, não se mexem pra nada; apenas um sofá novo (comprado à prestação nas Casas Bahia) resolve o problema. Não o são, na medida em que se enfurecem e partem pro ataque, literalmente, quando acham que estão sendo enganados - em grupo, registre-se.
E qual a diferença entre o "ser" e o "não ser", nesse caso? Processo de consciência para emancipação. É educacional, a meu ver; mas que educação se dá a esse povo? Estou na escola e digo: de merda! Conformista! Na "melhor" das hipóteses, de "estudar pra ascender socialmente". E, obviamente, não se trata apenas da educação básica; viu o vídeo do CFESS, da campanha contra EAD?
São ignorantes desmobilizados, mas que são compelidos a sê-lo. Nós podemos não nos considerar assim, mas o que, de fato, fazemos pra mudar? "Temos" que trabalhar, estudar, nos amar, cuidar do gatinho, limpar a casa, ir ao centro espírita, brigar por causa da louça e da roupa não estendida no varal. Dormir.
Que hora sobra pra "fazer política" e mudar o mundo pra melhor? Quantos de nós precisam pra isso? Essa classe trabalhadora, aqui tratada externamente a nós, não tem condições de fazê-lo porque não está consciente de si enquanto classe, porque não há condição de estar levando a existência miserável que leva.
Ou nós "damos" essa consciência a eles (a vanguarda!) ou nós "construímos" com eles essa consciência (mas teríamos que ser corporativos: ou seja, lutar pelo ônibus, pela creche, pela terra, pela moradia urbana, pela saúde e etc.).
Esses são os limites.
Vitimizá-los: temos a tendência de dizer "ninguém é vítima", mas acabamos por fazê-lo, mesmo sem querer. Achamos que são uns pobres coitados, explorados, que deveriam acordar. Mas como não acordam, vamos nós "fazer barulho" e tentar acordá-los. De outro lado, podemos não vitimizá-los e superestimar sua participação política; nesse caso é hipertrofiar o sentido histórico de classe trabalhadora: pode ser que esta seja apenas a classe que trabalha, não a que possui a história em suas mãos ou a classe revolucionária por excelência.
Pode ser... Se não é classe em si, como será pra si?
Precisamos urgentemente criar mecanismos de aglutinação. Precisamos vencer o "policialismo social", o medo das manifestações públicas. Tanto do medo de outras classes quanto entre nós.
Se a Globo mandar, a classe vai às ruas (até depuseram o presidente Collor em 1992!); se a Record mandar ela vai às portas das delegacias linchar algum indigente qualquer que fodeu alguém.
E se nós "mandarmos" ir, eles não vão.
Enfim, não sei exatamente o que fazer, mas tenho algumas idéias:
1) partidos políticos: subsidiarão-nos formação teórica e prática da política lato sensu;
2) participação em movimentos sociais (de preferência com temáticas urbanas, mas próximas de nossa vivência nas cidades);
3) Defesa do socialismo, primeiro passo ao comunismo.

Os partidos discutem a questão no âmbito macro; os movimentos transitam do macro para o micro; a defesa do socialismo subsidia a práxis política em constante movimento.

Juliano

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Até quando os interesses individuais se sobreporão aos interesses coletivos? Até quando as lutadoras e lutadores tombarão?

NOTA DE MORTE ANUNCIADA


A história se repete!

Novamente, choramos e revoltamo-nos:

Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?

Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.

Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.

A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.

Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro: MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.

ATÉ QUANDO?

Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal?

Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?

Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?

Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?

Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?

Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?

Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia, RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO – Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS JUSTIÇA!

ESTAMOS EM VÍGILIA!!!

“Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”

Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.

Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo;

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – FETAGRI/Sudeste do Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar – FETRAF/ Pará;
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB;
Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá;
Via Campesina – Pará;
Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.

--
Idelma Santiago da Silva
UFPA - Campus de Marabá

terça-feira, 24 de maio de 2011

Venha ser uma Margarida você também!!!!!!!

E aí mulherada, e companheiros, estou pensando em "me tornar uma margarida" e marchar em Brasília! O Motivo é justo: ampliar a participação política das mulheres, mais políticas públicas, fortalecimento da agricultura familiar, acesso da mulher à terra, Reforma Agrária - JÁ - defesa da preservação e conservação ambiental, enfrentamento da violência contra a mulher, soberania, segurança alimentar e nutricional, garantia de direitos sexuais e reprodutivos, entre outras coisas... Então, se vocês também acreditam que outro mundo é possível, um mundo mais digno, solidário, sustentável, equanime, então venha ser uma margarida você também!!!!!!!! A marcha será nos dias 16 e 17 de Agosto em Brasília! Abaixo, o link com o vídeo da campanha.
Beijocas
Gi

Marcha das Margaridas 2011 chamada geral

domingo, 22 de maio de 2011

Direito à moradia - parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=hBKoM9br3E0

Direito à moradia - parte 1

Vídeos belíssimos sobre o direito à moradia, produzido pela Brigada de Guerrilha Cultural, do Setor de Cultura e Formação Política do MTST.

http://www.youtube.com/watch?v=VRwQ_x8GNJ0

Juliano

MTST

Rock in Rio

Se o Rock in Rio, conforme seu slogan "por um mundo melhor", vai melhorá-lo, de fato, não sei... 
Mas que vai dar um "up" no meu... isso vai...!!!
Dias 25/09 e 02/10 aqui vamos nós...!!!!

Juliano

Motivação deste blog

Olás,
este blog está sendo construído para que possamos, nós dois, Gislene (Lene) e Juliano, compartilharmos textos, imagens, tirinhas, pensamentos e etc. com várias pessoas, tantas quantas for possível.
Não vamos ficar explicando muito agora, vão acompanhando...



Juliano