sábado, 27 de agosto de 2011

Emoticon do Slash........


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"Os últimos soldados da Guerra Fria"

Livro de Fernando Morais dedicado aos Cinco Heróis Cubanos


imagemCrédito: Fernado Moraes


"Os últimos soldados da Guerra Fria"
"Os últimos soldados da Guerra Fria: a história dos agentes secretos infiltrados por Cuba em organizações de extrema direita nos Estados Unidos", de Fernando Morais
Dedicado aos Cinco cubanos presos nos Estados Unidos, o livro "Os últimos soldados da Guerra Fria", do escritor Fernando Morais, foi lançado no dia 23 de agosto em São Paulo, pela Editoria Companhia das Letras.
“Organizações criminais internacionais, aventuras de capa e espada, disfarces perfeitos, emissários secretos, conquistas: o novo livro de Fernando Morais traz todos os elementos de suspense de uma novela de espionagem”, diz a nota de apresentação da editora.
Na verdade, a nova obra de Morais, autor também do célebre romance "Olga", não contém uma única gota de ficção. “A partir da saga da Rede Vespa, um seleto grupo de agentes secretos cubanos que se infiltraram em organizações anticastristas em Miami, o autor nos leva ao incrível mundo vivido por uns James Bonds tropicais, com a grande diferença, em relação ao agente secreto Inglês, de que os cubanos lidam com uma profunda escassez de recursos - técnicos e financeiros - para realizarem um trabalho perigoso e solitário.”
Com poucos recursos, os agentes tinham de achar trabalho para se manter nos EUA. "Visitei apartamentos em que eles moraram, eram quitinetes, lugares muito precários", diz Morais. Os disfarces eram construídos pela inteligência cubana. Os espiões recebiam novas identidades, às vezes roubadas de bebês mortos nos EUA, e eram obrigados a decorar fatos fictícios sobre toda uma vida pregressa que não haviam vivido.
A razão da operação era recolher informações com o propósito de prevenir ataques terroristas em território cubano. De fato, algumas destas organizações apresentadas como "humanitárias" participam de atividades criminosas, como o envio de pragas aos campos cultiváveis na Ilha; a interferência nas transmissões da torre de controle do aeroporto de Havana; a realização de atentados com bombas nos melhores hotéis do país, incluindo disparos de metralhadoras contra navios de passageiros cubanos e turistas estrangeiros.
"Os últimos soldados da Guerra Fria", diz a nota da editora, conta a incrível aventura destes agentes cubanos em território estadunidense e revela os tentáculos de uma rede terrorista com base na Flórida e em escritórios na América Central, desfrutando apoio tácito de congressistas norte-americanos e a submissão de alguns membros dos poderes executivo e judiciário dos EUA.
Morais fez várias viagens à ilha e aos EUA, entrevistou familiares dos envolvidos e alguns dos espiões presos. Em 2008, conseguiu que o governo cubano lhe entregasse uma documentação valiosa sobre a Rede Vespa. Os papéis só foram parar em suas mãos devido a suas boas relações com Cuba, de mais de 40 anos.
Hoje, cinco espiões do grupo seguem presos e se transformaram em heróis do povo cubano, pela sua demonstração de coragem e entrega a favor do socialismo. No mundo inteiro, comunistas, socialistas e democratas participam da campanha pela libertação dos Cinco Heróis Cubanos.

Mc Dia Feliz é o caralho!!!


Uma pequena introdução aos direitos animais


       * Animais não-humanos também sentem dor, possuindo todos os mecanismos biológicos para  tanto e a expressam de forma detectável:
  • Animais não-humanos sentem stress da mesma forma que nós quando privados de sua liberdade, e em geral, animais em seu meio ambiente necessitam de grandes espaços para se locomover, caçar, voar, nadar, montar tocas e criar suas famílias.
  • Animais não-humanos também gostam de conforto.
  • Grande parte dos animais não-humanos também possuem famílias, e muitos dão tanto valor à estas quanto nós. A privação decorrente da separação de mães e filhos é extremamente dolorosa para eles.
  • Animais também gostam de trabalhar e são extremamente engenhosos, basta ver o joão-de-barro, as formigas e o incrível trabalho do castor.
  • Animais também gostam de se comunicar. Apesar de não compreendermos, a comunicação não é feita apenas pela linguagem humana. Golfinhos são capazes de dar nomes à seus semelhantes.
  • Animais também gostam de pensar e de jogar. Para os animais carnívoros, a caça é um jogo que os une. Porcos são capazes de operar joysticks. Gorilas e chimpanzes são capazes de se comunicar via linguagem de sinais.
  • Animais também dão valor às suas vidas e são capazes de sofrer e lutar muito para mantê-las.
  • Animais também são capazes de amar.

    sexta-feira, 26 de agosto de 2011

    Receita - linguiça de sangue


    13 de julho - Dia do Rock

    Sei que é atribuído, comercial, estadunidensêntrico... mas é ROCK!!!

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    13 de Julho: Dia Mundial do Rock And Roll →

    Rock And Roll é muito mais que boa música. É uma atitude. O baixista do Black Sabbath, Bill Ward, mostrou atitude ao se declarar vegano e recomendar o estilo de vida livre de crueldade. A banda Rise Against fez o mesmo. O vocalista do Rage Against The Machine, Zack de La Rocha soltou o verbo e disse o que pensa sobre o ato de comer animais. O vocalista do Sepultura, Derreck Green, que não é baixinho nem raquítico, é vegetariano há mais de 20 anos. A eterna rainha do rock nacional, Rita Lee, já colocou a cara na TV para defender os animais que são usados em rodeios. Ela e o marido são vegetarianos há muitos anos. Os solos do Metallica são mais verdes graças a guitarra de Kirk HammetRodrigo Lima, vocalista do DeadFish, é um dos roqueiros nacionais da nova geração a demonstrar compaixão e é vegetariano. Ovocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, e o vocalista do Red Hot Chilli Peppers, Anthony Kieds, vivem concorrendo a vegetarianos mais sexy do mundo. Sei lá porque. Mas acima de tudo, o vegetarianismo e a defesa animal se encontram com o rock and roll no nome do velho Beatle Paul McCartney, que não para de emprestar sua fama e dedicar suas forças à proteção dos animais. Feliz dia da atitude. 13 de julho.






    quinta-feira, 25 de agosto de 2011

    PT(S)

    Trocadilho social-democrata(???)-vegano:

    Espero que aquelas pessoas que nunca tenham provado PTS (proteína texturizada de soja) mas ousam dizer que é ruim tenham a oportunidade de um dia contrair algum verme na carne mal passada ou pelo menos morrer de infarto.
    Ser onívoro é uma coisa. Ser cretino é outra.

    (de um blog interessante...)

    Jogo da substituição (ou troca-troca, se preferir)

    Troque as palavras em parênteses, respectivamente, por COMUNISMO e SERES HUMANOS... 

     O (vegetarianismo) não é sobre ser do contra e inconveniente. 
    É sobre ter amor por todos os (animais), sobre valorizar a saúde e o planeta. 
    É sobre abandonar as velhas crenças e ter coragem para assumir uma opinião diferente. 
    É sobre questionar a si próprio, aprender e mudar. 
    Não é sobre radicalismo, mas sobre coerência.

    Vegetarianismo

                          Comer carnes, uma forma de violência

    A situação dos animais de consumo nos convida ao vegetarianismo, ou no mínimo a uma reflexão sobre nossos hábitos “carnívoros”.
    Se remontarmos, por exemplo, à época de Jesus, o sacrifício de animais era uma desculpa para os homens ingerirem carne, e Jesus contestou o sacrifício de animais a cada passo.
    Ele proibiu a venda de animais para sacrifício e o consumo no Templo, instituiu o batismo em lugar do sacrifício dizendo que “Deus requeria piedade, não sacrifício” e eliminou completamente o sacrifício de animais na Última Ceia (refeição vegetariana da Páscoa).
    Pensemos um pouco: se matamos ou colaboramos na morte dos seres pagando a outros para que matem por nós, implicitamente estamos apoiando essa forma de violência. Por conseqüência, todas as outras violências ficam mais fáceis.
    Há pessoas que dizem: “já está morto, então vou comer...”; de qualquer forma passou a apoiar os que mataram e toda a estrutura que vive desta violência. Há ainda os que acham que estes animais foram criados para isto e que, portanto, tal fato legitima a violência de sua morte. Ora, tal argumento serviria para qualquer morte. Se assim fosse, também poderíamos criar seres humanos para o sacrifício e seriam mortes justificáveis. A raiz desse pensamento é a idéia de que nós, humanos, somos proprietários dos outros seres.
    Na realidade, todos os seres estão conosco no mesmo lugar, a Terra. À medida que o homem ganhou consciência, não cabe mais no simples papel de predador; ele se encaminha para ser algo muito maior e esta é a razão da mudança de suas atitudes em evolução.
    Milhões de frangos, perus, patos, gansos, bois, peixes, ostras, mexilhões, camarões, lulas, carneiros, cabritos, porcos, codornas, etc., são diariamente mortos sem piedade para atender exigências do mercado das carnes.
    Podemos dizer que os seres humanos comem praticamente todos os tipos de animais. Desde camelos e cavalos nos desertos; leões, javalis e elefantes, na África; avestruzes e cangurus, na Oceania; até bichinhos como pacas, tatus, cotias, capivaras, ouriços, gambás, gatos-do-mato, macacos, formigas tanajuras, peixes-boi, botos, peixes-elétricos e muitos outros, devorados no Brasil (a maioria passando por sofrimentos extremos). Animais “estranhos” como cobras e ratos (China); baratas, lagartas, larvas, formigas e gafanhotos (Tailândia) também fazem parte dos incomuns hábitos alimentares da humanidade.
    Esse texto é um convite, no mínimo, à reflexão sobre o vegetarianismo.
    Nós, seres humanos contemporâneos, temos condições de nos alimentar de outras fontes de proteínas, fibras, gorduras, açúcares e demais nutrientes necessários à manutenção do corpo, bem como temos condições de assumirmos uma postura contrária a essa violência biológica, ecológica, filosófica, econômica e social.
    Se existem pessoas que têm problemas em adquirir alimentos, com deficiências em sua nutrição, cuja única forma de alimentar-se provém do consumo de “carne de algo” é uma coisa (que, convenhamos, está mais para uma deficiência sócio-econômica); outra questão somos nós, devidamente esclarecidos sobre questões sublimes do pensamento humano, físico e biológico, contudo ainda apegados a essas formas violentas e ignorantes. E aqui cabe ressaltar: ignorante é aquele que ignora ou desconhece algo, o que não é nosso caso!
    Sangrar um animal e queimar sua carne...esse tempo já passou!
    Churrasco não é um evento social, nem motivo para comemorar um aniversário; o Natal nada tem a ver com um peru, chester, pernil ou frango morto sobre a mesa!
    Um “franguinho”, ou peixe, com sua “carne branca” não é diferente! É carne da mesma forma (obviamente apenas tem menor quantidade de gordura).
    A criação de todo e qualquer tipo de animal, seu transporte, abate, beneficiamento de sua carne e derivados é somente mais uma ramificação do capitalismo industrial. Depositarmos nossos recursos nessa máquina injusta e perversa, lubrificada com o sangue de animais é a perpetuação desse massacre genuinamente antiético e capitalista.
    A produção de carnes em larga escala é promovida por pecuaristas, suinocultores, granjeiros e piscicultores, em grandes propriedades (latifúndios não são apenas grandes extensões de terras não aproveitadas). Trabalhadores rurais em pequenas propriedades são parceiros deles, contudo dentro daquele parâmetro que todos já sabemos de alguma forma: a exploração. As grandes marcas de produtores de presuntos, lingüiças, carne de frangos e suínos do Oeste catarinense, por exemplo, fazem isso.
    Uma mudança de hábitos e de fonte de renda que contemple esses trabalhadores rurais não se dará certamente de forma fácil e simplista. Existe uma questão cultural aqui envolvida, mas a um preço muito alto. Se a agricultura familiar é a melhor saída para combater os latifundiários, a fome e o modelo agroexportador, vejamos os trabalhadores rurais pecuaristas nessa atividade também. Perpetuar essa “cultura carnívora” no meio rural e dos trabalhadores urbanos é pagar um preço muito alto; há muitas questões ambientais e econômicas coletivas envolvidas. Nada, em termos de consumo de carnes e todos os processos envolvidos, deve ser visto em termos de benefício para um grupo: são ônus e prejuízos de todos.
    Nos grandes centros urbanos, todas as carnes, invariavelmente, provêm das grandes empresas e dos grandes proprietários. São beneficiadas em escala industrial e massiva. As embalagens e logotipos coloridos e com desenhos/fotos de animais sorridentes, paisagens bonitas e harmoniosas têm apenas um propósito: estimular o consumo e nos deixar com a “consciência leve”!
    Já assistiram, por exemplo, Pânico (Scream, EUA, 1996)? Sabem por que as personagens correm desesperadamente? Para viver.
    Já viram uma cena de abate bovino ou suíno? Os animais que são abatidos diariamente, acreditem, não são dóceis nessa hora. Apenas estão encurralados em um corredor de 1 metro com uma pessoa obrigando-os por meio de choques elétricos a seguir em frente.

    “Carne, s.f. 1. Tecido muscular do homem e dos animais. 2. Parte vermelha dos músculos.
    3. Tecido muscular dos animais terrestres, que serve para a alimentação do homem.
    4. Natureza humana, do ponto de vista da sensibilidade: A carne é fraca.
    5. Consangüinidade. 6. Concupiscência. 7. Polpa comestível dos frutos; mesocarpo.”

    Percebem a naturalização dessa violência? Há pouco, constava em dicionários que “negro” era sinônimo de algo essencialmente mau, ou que “branco” era muita coisa - essencialmente as boas. Podemos ainda pensar em termos de uma natural desigualdade dos seres humanos ou uma natural desigualdade entre homens e mulheres? Faz algum sentido hoje, dada nossa condição cultural, social, psicológica ou filosófica? Respondo: não.
    Poderia aqui ficar discorrendo sobre muitos aspectos, apresentar dados para os mais teimosos (com citações, referências e fontes), entretanto já “entulhei” todos vocês demais com esse texto. Caso alguém se interesse em mais algumas questões, tenho alguns textos relatando especificidades de abates, condições de “vida” desses animais, cuja existência acaba sendo apenas para o consumo humano; e ainda o melhor: livros e páginas na internet com mais informações e receitas vegetarianas. 
    Ah, mais uma coisa: ODIAMOS RODEIO!


    LIVRARIA EXPRESSÃO POPULAR



    CONHEÇA!

    www.expressaopopular.com.br

    Dimmu Borgir

    Essa é pro Jonas!




    Conhecem a metáfora dos gatinhos cegos?
    "Todos eles nascem cegos, mas começam a enxergar em algum momento da vida".

    Quanto à compreensão e posicionamento socialista revolucionário é algo assim: têm os inicialmente cegos; têm os que começam a enxergar; e têm os que permanecem cegos o resto da vida.

    domingo, 14 de agosto de 2011

    Trecho: O Capital, de Alexander Kluge



    A impressão que tivemos foi de uma aula de história. E das boas! Tudo tem sua história, tudo tem um sentido. O difícil é desnaturalizar as coisas, mas é um esforço necessário. Desnaturalizar objetos e relações. Historicizar é um ofício duro, mas possível. E, a partir dele, compreender, de fato, o mundo.