segunda-feira, 20 de junho de 2011

Movimentos sociais condenam assassinatos e violência contra lideranças sociais e ambientalistas na Amazônia!

A Central única dos Trabalhadores do Brasil – CUT, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, a Via Campesina a Marcha Mundial das Mulheres – MMM a Assembléia Popular – AP e a Central dos Movimentos Populares - CMP, de forma unificada condenam os assassinatos e violência contra lideranças sociais e ambientalistas na Amazônia e cobram justiça às autoridades!

Os movimentos sociais estão em luto! Infelizmente a velha lógica de quem age contra os interesses das madeireiras, do agronegócio e das mineradoras coloca a própria vida em risco, se fortaleceu nos últimos dias. São 5 assassinatos em 5 dias, a lamentável sequência de assassinatos iniciou no último dia 24 de maio vitimando ao casal de lideres extrativistas José Cláudio da Silva e Maria do Espírito Santo, posteriormente ao agricultor Erenilton Pereira da Silva, no dia 27 de maio o agricultor Adelino Ramos foi alvejado por um motoqueiro, dia 01 de junho o lavrador Marcos Gomes da Silva, foi executado com dois tiros, e no último dia 09 de junho o lavrador Obede Loyla Souza de 31 anos, foi executado com um tiro no ouvido, no município de Tucuruí, no Pará.

Esta tragédia revela o que os movimentos sociais denunciam há 30 anos no Brasil, o modelo de desenvolvimento atual privilegia as madeireiras, o agronegócio e as mineradoras, que nos últimos anos tem acelerado o processo de desmatamento, extração de minérios e ampliação de áreas de plantio de monoculturas como a cana-de-açúcar e a soja. Este modelo de desenvolvimento amplia a concentração de terras nas mãos de grupos econômicos estrangeiros, agrava os fortes impactos ambientais na Amazônia e geram a morte direta daqueles que ousam defender a vida e a natureza.


Portanto, além de barrar a extração ilegal de madeira que alimenta as mineradoras, suspender os benefícios econômicos ao agronegócio, ampliar as ações de fiscalização do desmatamento, agilizar a demarcação de terras indígenas, regularização de das terras remanescentes de quilombos, comunidades ribeirinhas e colocar na cadeia os mandantes e assassinos que agem em nome do poder econômico, o ESTADO brasileiro, (Governo Federal, Estaduais e Municipais) deve adotar outro modelo de desenvolvimento que tenha em seu eixo central a defesa da vida e da natureza.

Não teremos PAZ neste país enquanto persistir a violência no campo, a criminalização dos movimentos sociais e a violência contra as mulheres. Queremos um Brasil com distribuição de terras, com fortalecimento da agricultura familiar, garantia de acesso a serviços de saúde, educação, moradia, mobilidade, crédito, assistência técnica e apoio a comercialização, para os assentamentos rurais.

Convocamos a população brasileira, o movimento social e sindical a tomar a ruas exigindo justiça, o fim dos assassinatos de trabalhadores e a punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a vida e contra a Nação!



São Paulo, 15 de junho de 2011.



Central Única dos Trabalhadores do Brasil – CUT

Movimentos dos Trabalhadores rurais Sem Terra – MST/ Via Campesina

Marcha Mundial das Mulheres – MMM

Central dos Movimentos Populares – CMP

Assembléia Popular - AP

sábado, 18 de junho de 2011

" ROSA VERMELHA - Concerto Mínimo para a Vida , Obra e Morte de Rosa Luxemburgo . O Socialismo ou a Barbárie"


Acabamos de chegar do Studio 184 onde assistimos a peça Rosa Vermelha. Foi ótima: conta a história da revolucionária Rosa Luxemburg e para quem assistiu ao filme "Rosa Luxemburgo", de Margarethe von Trotta, sentirá a semelhança.
Infelizmente a última apresentação da peça será dia 26/06 - Domingo.
O Studio 184 fica na Praça Franklin Roosevelt , 184 - Consolação
Fone:(11) 3259 – 6940 - Sábados e Domingos às 20:00hs - pontualmente.
Chegar 1h antes para retirar o convite - Duração: 70 minutos
Vale muito a pena, Compas!
Lene e Ju

sexta-feira, 10 de junho de 2011

E viva ao Estado laico!!!!!!!!




01/06/2011 21:45
Parlamentares pedem agilidade para projeto contra união homoafetiva


O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), deputados e senadores que compõem a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família e o pastor da Igreja de Cristo Silas Malafaia pediram à Mesa Diretora da Câmara agilidade na análise do Projeto de Decreto Legislativo 224/11, que susta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união homoafetiva.

Eles foram recebidos nesta quarta-feira pelo 2º vice-presidente da Câmara, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), e também pediram a realização de uma comissão geral para discutir o ativismo judicial do STF. Os parlamentares participaram de uma manifestação organizada por Silas Malafaia que reuniu milhares de pessoas em frente ao Congresso contra o projeto que criminaliza a homofobia (PLC 122/06, em tramitação no Senado).

Homofobia
A intenção do encontro, segundo João Campos, é mostrar para o Parlamento a contrariedade em relação ao texto, que pode criminalizar a atuação de líderes religiosos contrários à homossexualidade. “Nós queremos consolidar, junto à sociedade, o entendimento de que esse projeto é inconstitucional, é uma aberração que ofende princípios fundamentais da democracia, como livre expressão, inviolabilidade do pensamento e liberdade de crença”, esclareceu o deputado.
Ouça aqui o debate especial promovido pela Rádio Câmara entre Toni Reis, presidente da ABGLT, e Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus, sobre homofobia.



A proposta está em análise no Senado e os parlamentares discutem a possibilidade de apoiar um texto alternativo sugerido pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). “Eu ainda não li o texto do Crivella, mas pela experiência que ele tem no meio evangélico, eu penso que deve ser um bom texto e a frente deve aprová-lo”, disse o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG).

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) ressaltou que foram entregues ao presidente do Senado, José Sarney, mais de um milhão de assinaturas contrárias ao projeto. “É a manifestação da sociedade brasileira, do povo, que quer a família da forma que Deus criou”, disse o deputado, que criticou o reconhecimento, pelo STF, da união homoafetiva.
Íntegra da proposta:

PDC-224/2011

Reportagem - Carol Siqueira
Edição – Maria Clarice Dias



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

terça-feira, 7 de junho de 2011

Arraiá do Pedrinho

Estamos divulgando o Arraiá do Pedrinho.
Este é o título e tema do Chá de bebê da companheira Dani e do camarada Thiago, que será aqui em casa dia 12/06 na parte da tarde.
Maiores informes, contatem-nos!

domingo, 5 de junho de 2011

Libertem a Palestina!!!

Marcha das Vadias em Sampa





"Vem, Vem, vem pra rua vem! Contra o machismo!"

" A NOSSA LUTA, É TODO DIA, SOMOS MULHERES E NÃO MERCADORIA!"

" Eu não sou miss, nem avião, minha beleza não tem padão!"

"A nossa luta, é por respeito, mulher não é só bunda e peito!"

"No batuque do tambor, a revolta social, nós somos as mulheres, da marcha mundial, contra a pobreza e opressão, o capitalismo patriarcal, nós vamos provocar, uma REVOLUÇÃO MUNDIAL! Êeeee mulheres, mulheres, libertárias! Êeeeeee mulheres, feministas, revolucionárias!"



"Sou feminista, não abro mão, da liberdade do meu tesão"

"Machismo, não leva a nada! Estupro não é piada!"

sábado, 4 de junho de 2011

A Esquerda, por Saramago

Se o mundo alguma vez conseguir ser melhor, só o terá sido por nós e connosco. Sejamos mais conscientes e orgulhemo-nos do nosso papel na História. Há casos em que a humildade não é boa conselheira. Que se pronuncie bem alto a palavra Esquerda. Para que se ouça e para que conste.

(José Saramago)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Marcha das vadias, aí vamos nós!!!!


Companheiras,
Neste sábado acontece em São Paulo uma manifestação contra a violência sexista chamada "Marcha das Vadias". Segue um texto da Fuzarca Feminista, explicando por que irá para esta manifestação, logo após a Plenária estadual da MMM.

A marcha das vadias acontece a partir das 14h, saindo da Praça do Ciclista - Final da Av. Paulista próximo à Rua da Consolação.

Levem seus cartazes e a irreverência feminista pra dizer basta de violência contra as mulheres!!

Saudações feministas,

Marcha Mundial das Mulheres
Feministas, sim. E em marcha!
A marcha das vagabundas (do inglês SlutWalk ) surgiu quando um policial canadense afirmou, em uma palestra dentro de uma universidade de Direito, que as estudantes deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de assédio sexual. As estudantes então resolveram protestar contra essa declaração. Daí surgiu a primeira marcha, reunindo cerca de 3 mil pessoas em Toronto. Através, principalmente, de mobilização nas redes sociais, jovens de diversos países têm saído às ruas, com faixas e roupas provocativas, buscando se apropriar da expressão pejorativa slut (vagabunda) pra protestar contra a responsabilização da mulher pela violência sexista.

Nós da Fuzarca Feminista também estamos em marcha contra a cultura que responsabiliza a mulher pelas diversas formas de opressão, seja pelo estupro, pelas outras formas de violência física e psicológica, ou mesmo pelo fato de ainda termos relações desiguais entre homens e mulheres na sociedade.

Marchamos pelo direito de nos vestir da forma que quisermos, sem que isso seja usado de pretexto para violência e para nossa desqualificação. Queremos viver em uma sociedade em que não sejamos mais divididas entre vadias e santas, ambas sob controle do homem. E se apropriar do termo “vadia”, nesse sentido, tem a ver com tudo isso.

Queremos exercer nossa sexualidade de forma realmente livre, sem que o fato de ser “livre” implique em transar com quem/quando a gente não quiser. Queremos ser livres para ir atrás do nosso próprio desejo, e ser livres também para dizer “não”.

Marchamos pelo direito de sermos “feias”, se ser “bonita” significa se encaixar num modelo de beleza ditado exclusivamente pelo desejo masculino e pelos lucros do mercado.

Não somos estupradas porque vestimos saias, andamos sozinhas à noite ou bebemos um pouco a mais. Não ganhamos menores salários e somos minoria em determinadas profissões e em cargos de poder devido a nossas “características naturais distintas”. Tampouco amamentamos em público para o deleite de nossos incautos observadores.

A violência sexista é essa cometida pelos homens contra nós, mulheres, simplesmente por sermos mulheres. As situações de violência são demonstrações de poder e, geralmente, são justificadas por argumentos relacionados ao que deveria ser o jeito certo de nos portarmos. Estupro é questão de poder, não de sexo.

Marchamos, hoje, pra lembrar dessas - dentre tantas outras - bandeiras que fazem o nosso feminismo tão atual e necessário, ainda em pleno século XXI.

E seguiremos em marcha. Até que todas sejamos livres.


Fuzarca Feminista – núcleo jovem da Marcha Mundial das Mulheres

Este texto foi publicado no Blog da ofensiva contra a mercantilização do corpo e da vida das mulheres: www.ofensivammm.blogspot.com

E se Marx não tivesse tomado a sopa?


Muitas pessoas me questionam que Marx não é tudo isso que dizem, que ele está ultrapassado, sua teoria é do século retrasado, que ele não observou as especificidades como etnia, por exemplo.
Olha só, eu ainda estou acumulando sua teoria, mas creio que dificilmente - impossivelmente - alguém conseguiria fazer tudo o que ele fez e dar conta de outros recortes...
Como sua teoria está ultrapassada se continuamos com a luta de classe, se os trabalhadores continuam sendo explorados e os patrões estão cada vez mais ricos por explorarem os trabalhadores? É, se ele não tivesse tomado a sopa? Com certeza estaríamos a alguns passos a atrás...

Gislene / Gi / Lene