sexta-feira, 29 de junho de 2012

Baciada das + ridículas proibições do Kassab

Chega uma hora em que a paciência torra qual pão esquecido na chapa. 
Pão na chapa com café “espresso” ou pingado. Tem algo mais paulistano?
“Porran, meu”, esse Kassab, o "Jânio Quadros sem qualidades e sem álcool", passa da conta.
Acaba de proibir a caridade ou ações solidárias nas ruas de São Paulo. As entidades do gênero estão proibidas de esquentar as noites de inverno dos miseráveis com uma bela sopa quente.
Quem disse que ele oferece algo em troca? A vontade é de soltar um palavrão do tamanho do Viaduto do Chá, mas deixa quieto, esse blog é visto pela família brasileira.
Então reprisemos, pois, as proibições mais ridículas do alcaide paulistano. É bom ressaltar que, algumas delas, têm as digitais da co-autoria tucanos aliados na gestão desta moderníssima Aldeia de Piratininga:

I) É proibido mendigo deitar em banco de praça. Os bancos passaram a ter barras de ferros para impedir tal gesto dos feios, sujos e malvados.
II) É proibido, mesmo no verão, se molhar nas fontes e chafarizes públicos. (Se é que ainda existem.)
III) É proibido comer cachorro quente ou quaisquer comida de rua.
IV) É proibido painel eletrônico ou qualquer outros anúncios, como outdoor etc. (No princípio, lindo, mas tempos depois, pergunto: quem cuidou das fachadas ainda mais feias e sujas? Os luminosos além de deixar São Paulo mais iluminada contra os larápios, ainda davam um rápido ar de Tóquio em decadência. Eu achava lindo!)
V) É proíbo galinha à cabidela (molho pardo), sob pena de multa da vigilância sanitária, em todos os restaurantes da capital gastronômica do país.
VI) É proibido beber na calçada dos bares depois da uma da madruga. Qualquer barulho, multa de R$ 30 mil aos estabelecimentos. (Aí o cara começou matar a vocação da cidade como uma das melhores noites do mundo.)
VII) É proibido feirante gritar em feira livre. (Praticamente proibiu o clássico“moça bonita não paga, mas também não leva”.)
VIII) É proibido embrulhar peixe ou qualquer outro produto da feira em jornais. (Matou a única utilidade mais, digamos, real do jornalismo.)
IX) É proibido arte nas ruas. (Cantar ou tocar, comer fogo etc.)
X) É proibido ser camelô (Onde passam possíveis compradores; só pode nos “desertos” da urbanidade.)
XI) É proibido (essa é demais, em tempos de redes sociais) fotografar qualquer coisa ou gente em terminais de ônibus.
XII) É proibido saunas, pequenos puteiros ou casas de sacanagem de luxo que não obedeçam a uma legislação digna do Vaticano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário