sábado, 3 de setembro de 2011

Vegetarianismo e vaganismo

Não sei por onde começar

Tornar-se vegetariano realmente é complicado, ainda mais tornar-se vegano. Mas existem maneiras de fazer isso sem sentir uma ‘perda’ brusca de sabor e oportunidade gastronômica.
Minha sugestão é estipular, primeiramente, a Segunda Sem Carne. No entanto, não adianta abandonar a carne na segunda-feira sem saber por que se está fazendo isso. Então, cada segunda-feira deve representar um dia sem carne e um dia de um pouco de pesquisa sobre o vegetarianismo/veganismo, sobre a saúde, sobre o meio ambiente. Vai ser muito mais fácil se adaptar se a mudança ocorrer aos poucos e com uma boa ‘base teórica’.
Assim, já alcançado o vegetarianismo, o passo para tornar-se vegano vai ser mais fácil também, pois você estará habituado a procurar informação. A preguiça (ou negação) em adquirir conhecimento ainda é o que mantém muitas pessoas longe de uma vida mais saudável e coerente com os animais e com o planeta.
Já ouvi inúmeras vezes “não sei por onde começar”, ou “não quero aprender sobre a crueldade com os animais porque senão não poderei mais comer carne”. No primeiro caso o que impede a mudança é a preguiça. Não me aparece adequado ter preguiça em adquirir conhecimento. No segundo há uma negação porque a pessoa já supõe que sua consciência ética vai se opor ao consumo da carne e derivados se ela descobrir qual o processo por trás disso.
Por isso o vegetarianismo/veganismo não é uma ‘cisma’ de naturebas com a sociedade. É na verdade uma forma de ampliar o conhecimento, tornar-se consciente e agir de acordo com aquilo que se acha correto.

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